Categoria > Boas prácticas
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Tenta converter WRITEs para ALVs

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Relatórios que ainda escrevem directamente no ecrã são muito difíceis de manter quando é necessário alterá-los. Se o tiveres de fazer revê o código e, se o esforço não for demasiado, considera convertê-lo para ALV. Se tiveres dúvidas quanto às consequências disto, envolve um funcional nesta decisão.

Encapsularás, encapsularás, encapsularás

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Historicamente os programas ABAP tendem a ser muito loooongos. Todas as boas prácticas de programação ensinam que não há uma única vantagem nisso. Se uma rotina, seja ela um programa, um método, uma função ou outra coisa, tiver mais do que 200-300 linhas, desconfia e considera seriamente modularizá-la em várias sub-rotinas. Esta abordagem tem a vantagem adicional de potenciar a reutilização de código. Mas a maior vantagem é o encapsulamento, isolando variáveis no seu contexto local, em vez de as ter todas juntas, tendo como resultado código mais seguro e mais claro.

Reutilizarás, não reescreverás

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Se o mesmo pedaço de código estiver repetido mais do que uma vez, pergunta-te porquê e tenta evitá-lo, criando uma rotina reutilizável. Se, num programa, existir mais do que um SELECT para a mesma tabela, tenta fundi-los num único. Por vezes a utilização inteligente de RANGES para unificar parâmetros pode evitar a necessidade de múltiplos SELECTs a uma mesma tabela. Se o mesmo código for usado em dois programas diferentes tenta, ao invés, mover esse código para uma classe que possa ser partilhada pelos dois.

Evitarás variáveis globais

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Quanto mais variáveis globais existirem num programa, mais obscuro ele se tornará. Evita-as. Esta é uma das regras mais básicas da boa programação e deve ser seguida o mais possível. Mesmo se muitas variáveis tiverem de ser passadas entre rotinas. O esforço é um pouco maior, mas daí resultará código muito mais claro e seguro. Excepções podem ser feitas no caso de relatórios muito simples que revolvam à volta de uma única tabela interna, tabela esta que poderá ser declarada globalmente sem comprometer a clareza do código.

Usarás sempre uma estrutura pré-definida nas ALVs

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É comum encontrar as estruturas de dados das ALVs declaradas explicitamente no código. Quando isto é feito, o catálogo de campos tem de ser criado manualmente. Se em vez disso se usar uma estrutura pré-definida (do DDIC ou como TYPE), o catálogo de campos pode ser criado automaticamente. Esta abordagem é sempre melhor resultando em menos código, mesmo que o catálogo de campos tenha de ser reajustado aqui e ali. https://abapinho.

Usarás TRANSPORTING NO FIELDS

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Muitas vezes fazes READ TABLE itbl ou LOOP AT itbl apenas para verificar se um registo existe (CHECK SY-SUBRC = 0). Ora para isso, os dados do registo não são realmente necessários. Nestes casos usa sempre TRANSPORTING NO FIELDS. Assim evitas ter de declarar uma estrutura destino e o programa fica mais rápido porque não tem de perder tempo a copiar dados.

Usarás classes de excepção

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Nas classes, considera usar classes de excepção tipificadas em vez das excepções antigas. As novas têm imensas vantagens e, uma vez compreendidas, permitem produzir um código mais simples e robusto. https://zevolving.com/2011/12/class-based-exception/

Usarás literais prontos a traduzir nos programas

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Em programas, em vez de WRITE TEXT-001, usa WRITE ‘bla bla bla’(001). Assim, terás sempre um texto por defeito e além disso o programa será mais legível. https://abapinho.com/en/2011/11/programas-poliglotas/

Usarás a SALV em vez das antigas funções de ALV

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As classes SALV são mais versáteis e sofisticadas do que os antigos módulos de função. Portanto, para ALVs novas, usa sempre a SALV. Excepção feita para ALVs que precisem de editar os dados pois nesse caso as SALV ainda são muito pouco capazes. https://scn.sap.com/docs/DOC-10365 https://scn.sap.com/docs/DOC-10366

INNER JOIN vs FOR ALL ENTRIES vs RANGES artificiais

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Uma vez que as operações de dados estão muito mais optimizadas no servidor de base de dados do que no ABAP, é sempre preferível o primeiro. FOR ALL ENTRIES só deve ser usado quando não se conseguir fazer INNER JOIN (como com a BSEG por exemplo). Quando possível, usar RANGES artificiais é preferível a usar FOR ALL ENTRIES mas é preciso cuidado para não ultrapassar o limite do parser de SQL.

Não usarás CHECKs directamente em user-exits

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É comum encontrar o comando CHECK em user-exits. A trágica consequência disto é que, se o CHECK falha, nenhum do código que se segue a esse CHECK será alcançado. Como é comum (ainda que má prática) que num user-exit sejam tratados vários assuntos diferentes, um CHECK relacionado com um assunto pode inibir o acesso aos assuntos seguintes. Uma forma simples de evitar este risco é, como sempre aconselho, encapsular o código em rotinas.

Usarás LIKE LINE OF itbl

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Ao declarar uma estrutura que vai receber dados de uma tabela interna, em vez de a declarares directamente com o seu tipo, usa LIKE LINE OF. Assim, não só ficará claro que estão relacionadas como, se mudares o tipo da tabela interna, não terás de te preocupar em mudar também o tipo da estrutura.

Não farás COMMIT em user-exits

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Não faças COMMIT dentro de user-exits. E garante também que rotinas que possas chamar a partir de user-exits não o fazem.

Considerarás usar clusters SM34

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Se um desenvolvimento necessitar de mais do que uma tabela de parametrização, considera agrupar as tuas vistas de manutenção num “cluster”. Assim será mais intuitivo mantê-las. Isto fará ainda mais sentido se umas dependerem de outras uma vez que na definição do “cluster” estas relações podem ser explicitadas. Exemplo: Como encavalitar tabelas

Não farás SELECT *

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Tenta seleccionar sempre apenas os campos que vais realmente usar. Escolher todos é um desperdício de recursos. Excepção feita ao uso das FM *_SINGLE_READ que, embora leiam os campos todos, fazem cache dos dados, sendo por isso ainda assim mais rápidos de usar quando usados múltiplas vezes com a mesma chave. Se queres apenas verificar que um registo existe, selecciona apenas um campo, e se possível aquele que estás a usar como critério, evitando assim declarares uma variável extra.