RICEF não é arroz transgénico nem faz parte da ONU
O RICEF é um acrónimo do mundo SAP que aparentemente não foi inventado pela SAP. É, por isso, um acrónimo não oficial. O que não faz dele um acrónimo ilegal ou clandestino visto que tem vindo a tornar-se um termo de uso corrente em cada vez mais projectos.
RICEF significa Report , Interface , Conversion , Enhancement , Form e, basicamente, refere-se a qualquer tipo de desenvolvimento que seja necessário num projecto SAP.
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Report refere-se a reports, ALVs, transacções, e todo o género de coisas interactivas.
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Interface servem para transportar dados entre o SAP e outros sistemas. Refere-se portanto a IDOCs, ALE, EDI, RFC, coisas de PI, etc.
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Conversion trata de conversão de dados, ou seja, carregamentos de dados através de BDC, DI, LSMW, etc.
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Enhancement refere-se a todo o tipo de user-exits, BADIs e seus primos;
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Form são, claro, os famigerado Layouts e os mais recentes Smart Form, Adobe Forms e integrações com MS Office.
E com 5 letrinhas apenas se descreve todo o tipo de desenvolvimentos possíveis em SAP.
A sua utilização prende-se com a necessidade de identificar univocamente os diferentes desenvolvimentos num projecto. Atente-se como exemplo neste breve diálogo entre um consultor funcional de cor verde e um consultor ABAP de cor roxa:
Verde - É preciso fazer um RICEF novo em FI. Roxo - Outro? Porquê outro? Não chegam já? Verde - Não. São sempre precisos mais. Roxo - E como se chama este novo RICEF? Verde - F451. Roxo - Merda, mais um formulário.
O Abapinho saúda-vos.