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SPLIT INTO TABLE

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Aqui vos mostro uma forma criativa de preencher uma tabela interna com constantes que aprendi num programa standard. Imagina que querias criar uma tabela interna com os seguintes tipos de documento financeiro: AB AF CH DG DZ EX F3 F4. A forma mais convencional seria assim: DATA: t_blart TYPE STANDARD TABLE OF blart, wa_blart LIKE LINE OF t_blart. wa_blart = 'AB'. APPEND wa_blart TO t_blart. wa_blart = 'AF'. APPEND wa_blart TO t_blart.

Parâmetros não parametrizáveis

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Volta não volta aparece um cliente que pede a um funcional que pede a um programador que crie um parâmetro protegido contra escrita no ecrã de selecção de um programa. É um bocado cretino visto que a ideia dos parâmetros é serem parametrizáveis. Mas enfim, vê-se de tudo. Os clientes têm tanta imaginação que a SAP devia criar um módulo de cinema, SAP CI, especialmente para eles poderem realizar os tantos filmes que lhes vão na cabeça.

CASE de pernas para o ar

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Qual é a tua cor preferida? SELECTION-SCREEN BEGIN OF BLOCK b1. PARAMETERS: p_azul BUTTONGROUP GROUP COR DEFAULT 'X', p_verde BUTTONGROUP GROUP COR, p_roxo BUTTONGROUP GROUP COR. SELECTION-SCREEN END OF BLOCK b1. Se respondeste azul sobrevives e podes atravessar a ponte. De qualquer das formas, em ABAP costuma fazer-se o seguinte para descobrir a cor que o utilizador escolheu: IF p_azul = 'X'. lv_cor = 'AZUL'. ELSE IF p_verde = 'X'. lv_cor = 'VERDE'.

As funções *_SINGLE_READ

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Quando se quer obter um único registo de uma tabela da base de dados é costume usar-se o SELECT SINGLE que, como toda a gente sabe, na sua forma mais básica reza assim:

SELECT SINGLE *
  FROM KNA1
  WHERE KUNNR = '1234567890'.

RANGE instantâneo - É só juntar água

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Vou ensinar-te uma fórmula mágica para gerar um RANGE em que praticamente é só juntar água. Imagina que queres fazer um RANGE a partir de uma seleção da base de dados para depois o utilizar num outro SELECT qualquer. Claro que o poderias fazer assim: DATA: lt_kunnr TYPE STANDARD TABLE OF kunnr, lr_kunnr TYPE RANGE OF kunnr, wa_kunnr LIKE LINE OF lr_kunnr. FIELD-SYMBOLS: <kunnr> LIKE LINE OF lt_kunnr. SELECT kunnr INTO TABLE lt_kunnr FROM kna1.

LOOP ASSIGNING em vez de LOOP INTO

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No princípio era o INTO. Aliás, no princípio nem sequer era o INTO.

Macros globais

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Noutro artigo falámos de macros, uma funcionalidade relativamente obscura e pouco utilizada que tanto pode ser útil como criar uma grande salganhada. Mas estas não são as únicas macros do ABAP. Há outras, ainda mais obscuras e com ainda maior potencial de enfarelhamento de um sistema: as macros globais. Nem sei se revele isto de tão esquisito que é… Mas também não me parece bem escondê-lo… Seja, revelarei. É possível definir macros a nível global do sistema que podem ser utilizadas em qualquer programa ABAP.

Import/Export = Contrabando

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O Java, uma linguagem de programação bem pensada, ajuda o programador a organizar o seu código obrigando-o a desenvolvê-lo de forma estruturada. A sua própria filosofia potencia o pensamento estruturado e promove coerência e arrumação.

Já o ABAP… promove o caos. Está cheio de caminhos perniciosos que levam direitinho a um inferno confuso e labiríntico. E geralmente são as coisas aparentemente mais convenientes que se revelam as mais perigosas.

Uma das conveniências piores é a parelha IMPORT e EXPORT.

Macros - Velocidade de ponta

Normalmente quando há um pedaço de código que pretendemos reutilizar várias vezes, transformamo-lo numa sub-rotina que pode depois ser invocada repetidamente. Embora a SAP não saiba estruturar o seu próprio código, ainda assim, o ABAP, coitadinho, permite-o. E até disponibiliza várias alternativas para modularizar o código. Eu conto quatro alternativas que listo aqui, da mais rígida para a mais flácida: METHOD, FUNCTION, FORM, DEFINE. Se os 3 primeiros são já familiar de todos, o último - DEFINE - quase ninguém usa. O DEFINE permite definir macros em ABAP. E o que são macros? São sub-rotinas aparentes.

Aparentes porquê?

Evitar mensagens dinâmicas

Qual é, digam lá, a melhor coisinha que o ABAP tem? É, digo eu, poder fazer where used em cima de tudo o que mexe. E no entanto, esta maravilhosa funcionalidade só funciona maravilhosamente quando as coisas não são invocadas dinamicamente. Eu uso o where used amiúde para descobrir onde uma determinada mensagem está a ser usada. Ora não é nada incomum encontrar chamadas dinâmicas a mensagens, principalmente em casos onde as mensagens não são enviadas directamente para o utilizador mas sim, por exemplo, para o Application Log.

READ TABLE blablabla TRANSPORTING NO FIELDS

Por vezes ao fazer READ TABLE a uma tabela interna queremos apenas verificar se um determinado registo existe, e não nos preocupamos com os dados retornados. Algo tipo: READ TABLE lt_kna1 INTO wa_kna1 WITH KEY kunnr = l_kunnr. CHECK SY-SUBRC = 0. Ora já que a estrutura WA_KNA1 não vai ser necessária de qualquer forma, mais vale não a usar, usando antes a opção TRANSPORTING NO FIELDS: READ TABLE lt_kna1 TRANSPORTING NO FIELDS WITH KEY kunnr = l_kunnr.