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INNER JOIN vs FOR ALL ENTRIES vs RANGES artificiais

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Uma vez que as operações de dados estão muito mais optimizadas no servidor de base de dados do que no ABAP, é sempre preferível o primeiro. FOR ALL ENTRIES só deve ser usado quando não se conseguir fazer INNER JOIN (como com a BSEG por exemplo). Quando possível, usar RANGES artificiais é preferível a usar FOR ALL ENTRIES mas é preciso cuidado para não ultrapassar o limite do parser de SQL.

Não usarás CHECKs directamente em user-exits

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É comum encontrar o comando CHECK em user-exits. A trágica consequência disto é que, se o CHECK falha, nenhum do código que se segue a esse CHECK será alcançado. Como é comum (ainda que má prática) que num user-exit sejam tratados vários assuntos diferentes, um CHECK relacionado com um assunto pode inibir o acesso aos assuntos seguintes. Uma forma simples de evitar este risco é, como sempre aconselho, encapsular o código em rotinas.

Indentar em bloco

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Para indentares um bloco de linhas só com teclas faz assim:

Usarás LIKE LINE OF itbl

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Ao declarar uma estrutura que vai receber dados de uma tabela interna, em vez de a declarares directamente com o seu tipo, usa LIKE LINE OF. Assim, não só ficará claro que estão relacionadas como, se mudares o tipo da tabela interna, não terás de te preocupar em mudar também o tipo da estrutura.

Limpar os buffers de uma sessão SAP

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Todos os dias aprendo novos comandos para introduzir no campo da transacção. Hoje aprendi uns que resolvem um problema que, ainda que raramente, já me aconteceu no passado.

Vê lá se isto já te aconteceu: fazes uma alteração a um texto de um elemento usado numa tabela que editas a partir da SM30. Mas quando vais à SM30 o texto antigo continua lá. Activas vezes sem conta, sais e entras da transacção e nada.

Não farás COMMIT em user-exits

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Não faças COMMIT dentro de user-exits. E garante também que rotinas que possas chamar a partir de user-exits não o fazem.

Modelo automático só com CTRL-SPACE

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Claro que já conheces o botão “Modelo” no editor de ABAP que permite introduzir automaticamente modelos para módulos de função, chamadas a métodos e outros.

Mas o novo editor agora cresceu um bocadinho (já só está 10 anos atrasado em relação ao Eclipse em vez de 20) e já permite completar automaticamente alguns comandos através do atalho CTRL-SPACE.

Considerarás usar clusters SM34

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Se um desenvolvimento necessitar de mais do que uma tabela de parametrização, considera agrupar as tuas vistas de manutenção num “cluster”. Assim será mais intuitivo mantê-las. Isto fará ainda mais sentido se umas dependerem de outras uma vez que na definição do “cluster” estas relações podem ser explicitadas. Exemplo: Como encavalitar tabelas

Não farás SELECT *

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Tenta seleccionar sempre apenas os campos que vais realmente usar. Escolher todos é um desperdício de recursos. Excepção feita ao uso das FM *_SINGLE_READ que, embora leiam os campos todos, fazem cache dos dados, sendo por isso ainda assim mais rápidos de usar quando usados múltiplas vezes com a mesma chave. Se queres apenas verificar que um registo existe, selecciona apenas um campo, e se possível aquele que estás a usar como critério, evitando assim declarares uma variável extra.

Usarás uma tabela de constantes

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Sempre que achares que um valor que estás a usar num programa pode mudar e não o puderes tornar um parâmetro de entrada ou do ecrã de seleccção, guarda-o numa tabela de constantes (ex: ZCONSTS). Esta tabela nunca deverá ser usada directamente. Em vez disso, cria uma classe ZCL_CONSTS que aceda a ela e usa sempre esta classe para obter as tuas constantes. Como é mostrado neste artigo: Não caias na tentação de usar a T900 ou outras tabelas do género para este propósito.

Desbloquear objectos numa ordem de transporte

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Quando alteras um objecto e o guardas numa ordem de transporte ele normalmente fica bloqueado. Dentro da ordem de transporte é podes bloquear objectos que não estejam já bloqueados que não estão já bloqueados noutra ordem. Mas, uma vez bloqueados, como é que se desbloqueiam?

Criarás e adoptarás bibliotecas de ferramentas comuns

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Código que seja usado comummente deve estar disponível centralmente, se possível guardado em pacotes bem identificados (ex: ZFERRAMENTAS) para que seja facilmente encontrados e transportados. Há muito código já disponível na Internet que permite executar várias funções comummente necessárias (ex: ABAP2XLSX). Adopta-o; Para as tuas tarefas mais comuns, desenvolve ferramentas que possas reutilizar, juntando-as à biblioteca central; Divulga a biblioteca entre os colegas do teu projecto para evitar que venham a perder tempo a criar código duplicado;

Mete-o entre parêntesis

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Truquezito catita: quando na SE38 quiseres meter uma palavra ou expressão entre parêntesis ou aspas, basta seleccioná-la e carregar em ( ou [ ou ‘. E imediatamente isto fica (isto) ou [isto] ou ‘isto’. Obrigado Sérgio Fraga pela dica.

Não substituirás simplesmente ‘.’ por ‘,’

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Se precisas de adaptar o conteúdo de um ficheiro com valores (CURR) tem sempre em consideração a parametrização do utilizador (USR01-DSCFM). Se precisares de converter um alfa-numérico num número, usa o FM MOVE_CHAR_TO_NUM. Se precisares de converter um número num alfa-numérico, usa WRITE curr TO str [CURRENCY waers].

Usarás o comando TABLES só quando inevitável

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Uma das únicas situações onde é inevitável é com SELECT-OPTIONS. Em todos os outros casos, declara explicitamente uma variável local com uma estrutura equivalente. Basicamente o comando TABLES cria variáveis globais obscuras que aumentam a ambiguidade do código. E variáveis globais devem ser evitadas na maior parte dos casos.