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Clean ABAP

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Durante muitos anos, quando entrava em discussões sobre ABAP OO ser melhor do que FORMs, INCLUDEs e CALL FUNCTIONs, o mais comum é a pessoa do lado de lá continuar convencida de que OO é bom nas outras linguagens mas não traz vantagens para o ABAP. Logo a começar pelo atroz código standard SAP que parece ter sido escrito para provar que é possível fazer algo que viola todas as boas prácticas de programação e mesmo assim funciona.

Serialização - Clona a Dolly em ABAP

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Este artigo é da autoria de José Vília.

A ovelha Dolly está no ABAP e eu não sabia.

Depois de criar uma instância de uma classe, gostava de partilhá-la com outro programa totalmente independente para que este outro programa posso usá-la como se a tivesse instanciado.

Como se de uma fábrica de ovelhas Dollies se tratasse, o ABAP pode utilizar serialização para resolver o problema.

Obtém o texto mais profundo de cadeia de excepções

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Nos dias que correm se não estás a usar objectos és totó.

Se usas objectos, espero que estejas a seguir a boa práctica de usar classes de excepções.

E se usas classes de excepção é bom que entendas a melhor forma de as usar, particularmente as vantagens de as encadear.

Com tudo isto esclarecido, chegamos ao que nos traz aqui hoje. No artigo sobre cadeias de excepções mostrei como, para obter o texto da excepção mais profunda, a que foi inicialmente espoletada, se pode fazer um DO WHILE:

Converte classe de excepção numa BAPIRET2

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Há uns tempos escrevi um artigo a explicar uma forma de converter automaticamente excepções clássicas em classes de excepção. Hoje uso esta técnica em quase todas as classes de excepção que crio (e até já melhorei a coisa mas noutro dia falo disso).

Esta dica explica exactamente o contrário.

Padrões de projecto de software em ABAP

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Estamos em constante aprendizagem. Mas volta não volta aprendemos algo que nos obriga a dar um salto paradigmático na forma como olhamos para o que fazemos. A última vez que isso me tinha acontecido foi quando comecei a usar OO em ABAP. OO não era novo para mim pois sempre programei em Java, C#, C++, etc. Mas poder finalmente aplicar os conceitos de OO em ABAP foi um alívio e um salto quântico na qualidade, flexibilidade e velocidade do meu trabalho.

Converter excepção em classe de excepção

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Se ainda não usas classes de excepção fazes mal. Porque são muito boas para a saúde do código. Além de nutritivas, emagrecem-no e tornam-no mais resistente a doenças.

Mas há casos em que ainda é preciso lidar com as antigas excepções. Por exemplo quando se invoca um módulo de função.

Neste artigo apresento uma sugestão um bocado rebuscada mas que funciona muito bem para integrar as excepções antigas com classe de excepção de uma forma simples. A solução é rebuscada mas só tem de ser feita uma vez. Uma vez feita, a forma como se a usa não tem nada de rebuscado.

Cadeias de excepções

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Hoje vou ensinar-te a encadear excepções. É uma solução muito práctica para um problema complicado mas pouco óbvio.

Começo por descrever o problema.

Imagina que estás na aplicação BANANA. É uma aplicação bastante complexa. Tem, aliás, três módulos. São eles BANANA1, BANANA2 e BANANA3. Cada um tem a sua classe de excepção ZCX_BANANA1, ZCX_BANANA2 e ZCX_BANANA3. E como a aplicação até está bem desenhada, todas as classes de excepção herdam da mesma ZCX_BANANA. Agora imagina o seguinte cenário. Estás no módulo BANANA1 a fazer não sei o quê. E lá tens de chamar uma classe do módulo MORANGO Ora essa classe lança, claro, excepções, do tipo ZCX_MORANGO. Este é o contexto.

Tens várias hipóteses:

Usarás classes de excepção

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Nas classes, considera usar classes de excepção tipificadas em vez das excepções antigas. As novas têm imensas vantagens e, uma vez compreendidas, permitem produzir um código mais simples e robusto. https://zevolving.com/2011/12/class-based-exception/

Pacotes 2.0

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O repositório do R/3 é uma coisa maravilhosa. Um vasto armazém de elementos de dados, estruturas, tabelas e muito mais, prontamente disponíveis a todos. Como programadores, é fácil e conveniente escolher estes objectos e puxa-los para os nossos programas à medida das necessidades sem que a preciosa linha de pensamento seja interrompida. Mas nem tudo é sol e flores. Se não tiveres cuidado com os cogumelos que apanhas podes dar por ti com um envenenado entre mãos.

Não implementarás código em user-exits

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Todo o código que colocares em user-exits (BADIs, enhancements, SMOD, etc.) deverá ser encapsulado. É comum incluir num user-exit múltiplas partes independentes. Cada uma destas partes deverá ser encapsulada no seu próprio método. Mesmo que seja constituída por apenas uma linha de código; Isto deve ser aplicado tanto a implementações novas como a alterações a código existente; A necessidade de alteração de código existente deverá ser vista sempre como uma oportunidade para reorganizar em métodos código clássico existente, uma vez que este terá necessariamente de ser testado de novo;

Não implementarás blocos de processamento clássico

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Official ABAP Programming Guidelines (page 34): [Quando um bloco de processamento clássico for necessário], deves imediatamente delegar a execução para um método apropriado (ver a regra 6.37, Não implementes código dentro de Módulos de Função nem dentro de Subrotinas, e a regra 6.44, Não implementes código dentro de Módulos de Diálogo nem de Blocos de Evento).

Usarás ABAP OO sempre que possível

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Deverás implementar todos os novos desenvolvimentos usando ABAP Objects excepto quando isso se reveler impossível (RFC, IN UPDATE TASK, ecrãs, etc). Quando tiverem de ser alterados, deverás também tentar converter em OO os desenvolvimentos existentes, se isso se mostrar realista. Official ABAP Programming Guidelines (página 32) regra 3.1: Usa ABAP Objects sempre que possível para desenvolvimentos novos ou existentes. Blocos de processamento clássicos podem ser criados só em casos excepcionais.

Usa sempre classes de mensagens nas classe de excepção

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As classes de excepção permitem declarar múltiplos textos que descrevem os diferentes erros possíveis que elas podem representar.

Há no entanto uma opção para a associar a uma classe de mensagens (SE91). Isto permite que, em vez de os textos serem definidos directamente ali na classe de excepção, sejam antes definidos como clássicas mensagens da SE91. E tem vantagens.

Partilhar constantes entre várias classes

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Imagina que tens uma manada de classes relacionadas as quais partilham entre elas uma manada de constantes. Dizendo a mesma coisa de outra forma, gostavas que todas as classes da manada tivessem acesso de forma simples à manada de constantes.

(Se estás baralhado, fica sabendo que a manada era só para baralhar)

Continuando.

Se ainda não usas ABAP Objects és mariquinhas pé-de-salsa

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A SAP tem um livro chamado Official ABAP Programming Guidelines que descreve regras e boas práticas de como programar em ABAP. E lá diz assim (dizia em estrangeiro, eu traduzi): Pág. 42: Regra 3.1: Usa ABAP Objects sempre que possível para novos desenvolvimentos. Só podes criar blocos de processamento clássicos em casos excepcionais. Pág. 45: Num bloco de processamento clássico, deverás delegar imediatamente a execução para um método apropriado (ver Regra 6.