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Evitarás variáveis globais

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Quanto mais variáveis globais existirem num programa, mais obscuro ele se tornará. Evita-as. Esta é uma das regras mais básicas da boa programação e deve ser seguida o mais possível. Mesmo se muitas variáveis tiverem de ser passadas entre rotinas. O esforço é um pouco maior, mas daí resultará código muito mais claro e seguro. Excepções podem ser feitas no caso de relatórios muito simples que revolvam à volta de uma única tabela interna, tabela esta que poderá ser declarada globalmente sem comprometer a clareza do código.

Como perguntar se a linha existe sem parecer antiquado

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Há muito tempo atrás dizias “porreiro pá”. Depois começaste a dizer “baril”. Depois era “fixe”. Hoje dizes “altamente”. É importante não te baralhares para não dares mau aspecto.

E como perguntas a uma tabela interna se a linha existe?

Usarás TRANSPORTING NO FIELDS

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Muitas vezes fazes READ TABLE itbl ou LOOP AT itbl apenas para verificar se um registo existe (CHECK SY-SUBRC = 0). Ora para isso, os dados do registo não são realmente necessários. Nestes casos usa sempre TRANSPORTING NO FIELDS. Assim evitas ter de declarar uma estrutura destino e o programa fica mais rápido porque não tem de perder tempo a copiar dados.

Pré-definir SELECT-OPTIONs

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O Abapinho recebeu uma carta.

Sr Abapinho,

Todos sabemos como colocar valores por defeito em select options usando o comando DEFAULT. O que nem toda a gente sabe é que podemos também definir por defeito a opção e o sinal e mesmo o botão para restingir o select options.

Cadeias de excepções

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Hoje vou ensinar-te a encadear excepções. É uma solução muito práctica para um problema complicado mas pouco óbvio.

Começo por descrever o problema.

Imagina que estás na aplicação BANANA. É uma aplicação bastante complexa. Tem, aliás, três módulos. São eles BANANA1, BANANA2 e BANANA3. Cada um tem a sua classe de excepção ZCX_BANANA1, ZCX_BANANA2 e ZCX_BANANA3. E como a aplicação até está bem desenhada, todas as classes de excepção herdam da mesma ZCX_BANANA. Agora imagina o seguinte cenário. Estás no módulo BANANA1 a fazer não sei o quê. E lá tens de chamar uma classe do módulo MORANGO Ora essa classe lança, claro, excepções, do tipo ZCX_MORANGO. Este é o contexto.

Tens várias hipóteses:

Ignorar excepções de um módulo de função

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Quando chamas um módulo de função que devolve excepções normalmente dás-lhes números sequenciais tipo isto:

CALL FUNCTION 'VAI_ALI_MAS_VOLTA'
  EXPORTING
    ali = 'Barreiro'
  EXCEPTIONS
    NOT_FOUND = 1
    GOT_LOST  = 2
    OTHERS    = 3.

Mas se a seguir não tiveres o cuidado de ter um IF ou um CASE a olharem para o SY-SUBRC o Code Inspector pode devolve-te um erro caso esteja configurado para tal.

Concatenemos

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Temos duas variáveis:

DATA palavra1 TYPE string.
DATA palavra2 TYPE string.
DATA: frase TYPE string.

palavra1 = isto.
palavra2 = aquilo.

E queremos concatená-las metendo entre elas a palavra ‘mais’ e, claro, separando-as por espaços.

Onde está o booleano?

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Não está.

Mas eles - os senhores que fazem e refazem o ABAP propriamente dito - vão tentando remediar a situação.

Olha por exemplo esta nova funcionalidade.

LOOP at tbl ASSIGNING <linha> CASTING

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Sabias que podes fazer LOOP de uma tabela interna com uma estrutura A para dentro de uma estrutura do tipo B?

Não usarás CHECKs directamente em user-exits

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É comum encontrar o comando CHECK em user-exits. A trágica consequência disto é que, se o CHECK falha, nenhum do código que se segue a esse CHECK será alcançado. Como é comum (ainda que má prática) que num user-exit sejam tratados vários assuntos diferentes, um CHECK relacionado com um assunto pode inibir o acesso aos assuntos seguintes. Uma forma simples de evitar este risco é, como sempre aconselho, encapsular o código em rotinas.

Usarás LIKE LINE OF itbl

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Ao declarar uma estrutura que vai receber dados de uma tabela interna, em vez de a declarares directamente com o seu tipo, usa LIKE LINE OF. Assim, não só ficará claro que estão relacionadas como, se mudares o tipo da tabela interna, não terás de te preocupar em mudar também o tipo da estrutura.

Usarás uma tabela de constantes

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Sempre que achares que um valor que estás a usar num programa pode mudar e não o puderes tornar um parâmetro de entrada ou do ecrã de seleccção, guarda-o numa tabela de constantes (ex: ZCONSTS). Esta tabela nunca deverá ser usada directamente. Em vez disso, cria uma classe ZCL_CONSTS que aceda a ela e usa sempre esta classe para obter as tuas constantes. Como é mostrado neste artigo: Não caias na tentação de usar a T900 ou outras tabelas do género para este propósito.

Criarás e adoptarás bibliotecas de ferramentas comuns

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Código que seja usado comummente deve estar disponível centralmente, se possível guardado em pacotes bem identificados (ex: ZFERRAMENTAS) para que seja facilmente encontrados e transportados. Há muito código já disponível na Internet que permite executar várias funções comummente necessárias (ex: ABAP2XLSX). Adopta-o; Para as tuas tarefas mais comuns, desenvolve ferramentas que possas reutilizar, juntando-as à biblioteca central; Divulga a biblioteca entre os colegas do teu projecto para evitar que venham a perder tempo a criar código duplicado;

Usarás o comando TABLES só quando inevitável

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Uma das únicas situações onde é inevitável é com SELECT-OPTIONS. Em todos os outros casos, declara explicitamente uma variável local com uma estrutura equivalente. Basicamente o comando TABLES cria variáveis globais obscuras que aumentam a ambiguidade do código. E variáveis globais devem ser evitadas na maior parte dos casos.

Usarás FIELD-SYMBOLs em vez de variáveis de estrutura

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READ TABLE itbl ASSIGNING é sempre mais rápido que READ TABLE itbl INTO wa. Além disso, quando precisares de alterar dados em registos de uma tabela interna, assim não precisas de usar o comando MODIFY nem da variável auxiliar que às vezes usas para guardar o SY-TABIX. A única situação em que uma variável de estrutura é aconselhada é quando queres adicionar linhas novas a uma tabela interna. Algumas pessoas defendem que as variáveis de estrutura devem ser usadas sempre que não se quiser alterar os dados da tabela interna.